INVESTIMENTOS
1) TESOURO DIRETO
São títulos públicos emitidos pelo governo federal, ativos de renda fixa, ou
seja, seu rendimento numa data futura pode ser calculado no momento do
investimento, diferente dos ativos de renda variável (como ações) cujo retorno
depende de diversos fatores, como por ex.: crescimento econômico, ganhos de
eficiência das empresas de capitais, diminuição de custos, aumento do consumo.
Etc. Devido a menor volatilidade dos ativos de renda fixa frente aos de renda
variável, esse tipo de investimento é considerado conservador, ou seja, envolve
menor risco operacional.
O investidor no instante da compra deverá escolher, entre os títulos ofertados,
aqueles que estejam dentro do seu perfil de investimento, depois de considerar
suas expectativas de curto, médio e longo prazo.
2) CDB (TAXA SELIC, CDI)
Quem tem conta em banco certamente já deve ter ouvido falar dos CDBs e até que
eles são uma boa opção de investimento. O que poucos sabem, no entanto, é o que
são esses certificados de depósito bancário.
Os CDBs são uma espécie de títulos privados, assim como as debêntures. A
principal diferença é que os CDBs são emitidos exclusivamente pelos bancos,
enquanto as debêntures podem ser emitidas pelas demais empresas. Além disso, o
investimento em CDB é garantido pelo FGC até R$ 250 mil.
O objetivo deste artigo é explicar melhor essa aplicação, entender as vantagens
para você e para o banco, explicar a diferença entre CDB pré ou pós-fixado,
como funciona a negociação, falar sobre os riscos e tributação e dar algumas
dicas sobre este investimento.
O que é CDB?
O significado da sigla é Certificado de Depósitos Bancários. Para entender o
que isso significa, é preciso entender a principal (e mais lucrativa) atividade
de um banco: pegar dinheiro emprestado para emprestar.
Os bancos podem emprestar boa parte do dinheiro que depositamos à vista ou a
prazo. Depósito à vista é o montante que deixamos em nossa conta corrente.
Existe uma limitação para o banco emprestar esse dinheiro, mas, em compensação,
ele não nos remunera por isso. Já nos depósitos a prazo (CDBs), cedemos
determinado montante para o banco pode um prazo previamente acordado e ele nos
devolve esse montante acrescido de uma taxa de juros (pré ou pós fixada, assim
como no Tesouro Direto). É assim que funciona um CDB.
CDB pré ou pós?
O raciocínio entre
optar por um CDB prefixado ou pós fixado é o mesmo utilizado em relação aos
títulos públicos. Ao investir num CDB prefixado, você acorda com o banco uma
taxa fixa (12% a.a., por exemplo) para rentabilizar a aplicação. Já num CDB
pós-fixado, a negociação é em cima de um indexador (95% do CDI, por exemplo).
Os CDBs prefixados têm comportamento parecido com as Letras do Tesouro Nacional
(LTN), enquanto os CDBs pós-fixados se parecem mais com as Letras Financeiras
do Tesouro (LFT), que é indexada à Selic. Como o CDI é bem próximo da Selic,
uma LFT rende o equivalente a um CDB atrelado a 100% do CDI.
Como funciona a negociação?
Diferentemente do Tesouro Direto, onde as taxas de negociação são
pré-estabelecidas, as taxas para os CDBs podem ser negociadas com o banco, que
obedecem a lei da oferta e da procura. Apesar de alguns gerentes afirmarem que
as taxas são predefinidas, existe sim uma margem para negociação, sobretudo
para valores maiores.
A sugestão é
utilizar as taxas oferecidas pelo Tesouro Direto como base para negociação.
Para os CDBs prefixados, utilize a rentabilidade e prazo das LTNs oferecidas.
Para os CDBs pós-fixados, procurem se aproximar o máximo possível de 100% do
CDI.
Riscos
O principal risco de um CDB é o banco quebrar ou não honrar com o compromisso
feito. A grande vantagem, no entanto, é que o investimento em CDB é garantido
pelo Fundo Garantidor de Crédito, até o limite de R$ 250 mil (por CPF e por
instituição financeira).
Essa vantagem permite que você invista muito mais de R$ 250 mil, contanto que
divida entre várias instituições bancárias. Outra opção é investir uma parte em
seu nome, outra parte em nome da(o) sua(seu) esposa(o), e assim por diante.
Fonte: Quero Ficar Rico
3) Ações
Ações é uma modalidade de investimentos de renda variável, representa
numericamente o menor valor de uma fração de determinada empresa. O Investidor
ganha tanto com o aumento do preço das ações no mercado como com o ganho de
dividendos que são parcelas dos lucros distribuídos pela empresa aos
acionistas, no mercado acionário brasileiro o mínimo é 25% do lucro.
COMO INVESTIR NA BOLSA
1) Defina um Objetivo:
Tenha uma meta direta e clara sobre qual é seu objetivo no curto, médio e longo
prazo. Ações de maneira geral são indicadas apenas para investimentos de
médio e longo prazo.
2) Formas de Investir
Compra direta de ações:
Você escolhe as ações que deseja comprar e transmite a ordem para a corretora.
Comprar ações significa ter “pedaços” de uma empresa e se tornar sócio dela.
Você não divide os riscos do seu investimento, mas também não divide os ganhos;