Balanço
da carteira: ABEV3, EMBR3 e CRUZ3, acumulam respectivamente ganhos percentuais totais
de (13,25; 6,01 e 7,41). VALE5, SBSP3,
PETR3, BBSE3 e ITUB4, acumulam respectivamente perdas percentuais de (-44,19;
-26,94; -11,51; -10,84;-4,68)
Variação mensal da carteira: -1,44%
Variação inicial da carteira: -10,44%
Proventos recebidos no mês de janeiro:
ITUB4-------à R$0,03
Investimentos Totais: R$ 1012,72
Investimentos fevereiro: R$ 487,17
Panorama
Geral:
1) Situação econômica:
O ano de 2015 se inicia e novos
desafios vêm em frente, entre estes, uma política de juros cada vez mais
agressiva. A política econômica do faz de conta, dos malabarismos, e do
desprezo às boas práticas na gestão da economia do ministro da fazenda Guido
Mantega chegou a um patamar insustentável: descontrole da inflação e a
consequente corrosão do poder de compra da moeda. A troca do ministro indica um
retorno ao tripé da política macroeconômica (metas de inflação, câmbio
flutuante e superávit primário) e a austeridade fiscal.
Se por um lado isso é positivo devido
a maior confiança do mercado em relação à capacidade do governo de honrar suas
dívidas, por outro indica tempos difíceis pela frente; custos de empréstimos em
patamares estratosféricos, redução do emprego e de investimentos de longo
prazo. O fato é que o governo para honrar os custos de manutenção da maquina
publica segue a cartilha fácil do aumento de impostos (que já estão em
patamares elevados) e a redução benefícios sociais, quando na verdade deveria
cortar na carne: cargos públicos desnecessários, cargos comissionados, verbas
de gabinete (as maiores do mundo), número de prefeituras... Etc. Não é segredo
para nenhum especialista em gestão pública que o estado brasileiro é gigantesco,
Neandertal e obsoleto; quem paga todo esse custo são milhões de brasileiros.
O gráfico abaixo indica bem
o custo benefício obtido com os impostos no país.
Um estudo com 30
países divulgado pelo IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação)
mostra que o Brasil é o país onde os impostos arrecadados menos se convertem em
serviços para a população.
1) Situação Política:
No contexto político o ano se inicia
com uma série de desafios para o governo de Dilma Rousseff. A economia está cada
vez mais fragilizada devida a baixa capacidade de investimentos do estado; a austeridade
necessária para o reequilíbrio das contas públicas demandará um forte aumento
de impostos, taxas básicas de juros, redução de benefícios sociais e redução da
oferta emprego. Por outro lado, a
eleição de Eduardo Cunha (PMDB-RJ) para a presidência da câmara impôs uma
importante derrota para o governo, considerado um desafeto do palácio do
planalto, Cunha planeja por em votação itens de uma reforma constitucional que
cria o Orçamento Impositivo e revisão do pacto federativo, de modo a dar aos
estados e municípios mais autonomia fiscal e financeira.
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